quarta-feira, novembro 28, 2012

Cartas de amor - Khalil Gibran

"31de outubro de 1911
Mary, minha amada Mary, tenho trabalhado o dia inteiro, mas não podia ir para a cama sem antes lhe dizer “boa noite”. Sua carta mais recente é um puro fogo, um corcel alado que me leva para uma ilha onde só consigo escutar músicas estranhas, mas que um dia compreenderei.
Os dias têm sido cheios destas imagens, vozes e sombras — e há fogo também em meu coração, em minhas mãos. Preciso transformar toda esta energia em algo que faça bem à mim, à você, e às pessoas que nos são queridas.
Será que você sabe o que é queimar, arder num imenso braseiro, sabendo que este incêndio está transformando em cinzas tudo que existe de ruim, e deixando na alma apenas o que é verdade?
Oh, não existe coisa mais abençoada que este Fogo!"

E pergunto eu, porque é que nem todos escrevem assim?

2 comentários:

Kapikua disse...

era bom não era?
Cada um com a sua sensibilidade ou arte, a diversidade é tão boa tb....

Beijo grande

Pearl disse...

Sem sombra de duvidas Kapikua... :o)))