"Quem cala consente" diz o povo ensaiando quase que uma profecia.
A verdade é que nem todos os silêncios tem o mesmo valor.
Há aquele silêncio estranho de elevador, em que conheces o vizinho mas não tens nada para lhe dizer;
Depois temos aquele silêncio de quem não responde porque a pergunta é tão estúpida/ridícula que nem merece resposta;
Temos ainda aquele silêncio confortável de pessoas que se sentem tão bem umas com as outras que até se comunicam mentalmente;
Os silêncios dos enamorados que não encontram palavras para expressar o que lhes vai na alma;
O silêncio penoso que ocorre quando aguardamos alguma resposta que teima em não chegar,
O silêncio saudoso normalmente colmatado com um abraço repleto de significados;
O silêncio benéfico em hospitais, cinemas e situações que tais,
O silêncio da noite interrompido por uma ou outra respiração mais profunda, por um uivar canídeo ou pelo piar de um mocho
E o silêncio mais barulhento resultante de pensamentos tumultuosos e confusos repletos de emaranhados infindáveis de possibilidades e impossibilidades que insistem em assaltar o limiar da sanidade...
A verdade é que nem todos os silêncios tem o mesmo valor.
Há aquele silêncio estranho de elevador, em que conheces o vizinho mas não tens nada para lhe dizer;
Depois temos aquele silêncio de quem não responde porque a pergunta é tão estúpida/ridícula que nem merece resposta;
Temos ainda aquele silêncio confortável de pessoas que se sentem tão bem umas com as outras que até se comunicam mentalmente;
Os silêncios dos enamorados que não encontram palavras para expressar o que lhes vai na alma;
O silêncio penoso que ocorre quando aguardamos alguma resposta que teima em não chegar,
O silêncio saudoso normalmente colmatado com um abraço repleto de significados;
O silêncio benéfico em hospitais, cinemas e situações que tais,
O silêncio da noite interrompido por uma ou outra respiração mais profunda, por um uivar canídeo ou pelo piar de um mocho
E o silêncio mais barulhento resultante de pensamentos tumultuosos e confusos repletos de emaranhados infindáveis de possibilidades e impossibilidades que insistem em assaltar o limiar da sanidade...
Sem comentários:
Enviar um comentário