segunda-feira, março 31, 2014

Dormência

Um inevitável torpor
Bloqueia a razão 
Atrofia o cérebro 
que de pequeno
Se desfaz em cinzas, 
Que de minúsculo
Se reduz a pó...

Uma constante dormência
Entorpece os sentimentos
Esfola-os 
como a um coelho assustado 
De olhos arregalados
E saltitar hesitante

Um pestanejar permanente
Inebria os sentidos
Ridiculariza-os,
Como um comediante sem riso
Como um mágico sem truques

Um sono infinito...
A possível cura?