A triste realidade da toxicodependência...
Embarco numa actividade contemplativa
E experimento a angustiante sensação
De sentir o que os outros vivem,
De viver o que ninguém sente
E agonizo-me,
Ao ver criaturas enjauladas,
Em grades de ar por elas criadas
Amarradas com cordas invisiveis,
Sedentas de vida
Sedentas de emoção.
Enforcam-se em submundos
À procura de ilusão...
A eminente derrota
A inevitável loucura...
E estes seres,
Continuam a agir
Forjando a liberdade
Acalentando a sobriedade.
Um aparente dominio,
Uma mera actuação!!!
E não se opõem,
À abstinência de sentimentos
À abstinência de vida...