Férias atribuladas II

Então, tinhamos ficado na parte em que o desespero tomou conta de mim...

Sentámo-nos numa Praça a pensar que iriamos passar ali a noite, até que passou um taxista que nos indicou um local onde podiamos recolher.

Quando lá chegámos e o recepcionista nos perguntou se queriamos o quarto para meia ou uma hora ,  a minha cara deve ter ficado de todas as cores, acho que engoli a vontade de vomitar ali mesmo e resignei-me ao facto de estar desesperada.

A manhã parecia nunca mais chegar, e quando finalmente o relógio deu as 6H, saimos dali como se estivessemos a ser perseguidos por um fantasma, e começamos a pensar em soluções para o nosso problema.

Apesar de ser Domingo e todas as lojas estarem fechadas, o mercado informal, vulgo "Goto" está aberto, mas só a partir das 9H, então deambulámos pela cidade até às 9H, liguei ainda a um amigo, que nos fez companhia e mais tarde conseguimos encontrar alguém que nos disse que aquelas peças não iriamos encontrar, mas que havia umas semelhantes que com uns ajustes de um serralheiro poderiam servir...

Mais uma vez quizemos desesperar, mas não nos deixamos abater, fomos ao serralheiro, e ele disse que poderia ajustar a peça!

As peças no serralheiro, o estomago começou a dar horas.

Pensámos nos Bravos que tinham ficado no carro, no meio do nada, sem comida decente, sem o minimo de condições para pernoitar.

Quem tivesse sido escuteiro é que haveria de gostar daquela aventura selvagem...

Ás 11H as peças ficaram prontas, O Esmail conseguiu contactar mais um amigo que fez questão de nos dar uma ajuda dando-nos boleia até onde se enecontrava o carro, e com isso a garantia que não voltariamos empoleirados em algum local mais estranho...

Enfim, chegámos ao local onde se encontrava o carro às 15H, e nós tinhamos dúvidas se as peças serviriam ou não...

(Continua, num próximo post...)