sexta-feira, outubro 11, 2013

A revolta dos fósforos assassinos

"Estava tanto frio! A neve não parava de cair e a noite aproximava-se. (...)
A rapariguinha seguia com os pés descalços e já roxos de frio; levava no avental uma quantidade de fósforos, e estendia um maço deles a toda a gente que passava, apregoando: — Quem compra fósforos bons e baratos? (...)
Ah, como o calorzinho de um fósforo aceso lhe faria bem! Se ela tirasse um, um só, do maço, e o acendesse na parede para aquecer os dedos! (...)"

A sério?
Será que Hans Christian Andersen sabia o perigo que os fósforos representavam para os pôr à venda e nas mãos de uma criancinha?
Ninguém sabe disto, mas a revolta dos fósforos aproxima-se, e quem se vai lixar, não é a cabeça mas a caixa.
Acham mesmo que eles iriam permanecer impávidos e serenos trancafiados dentro das suas caixas? Eles viraram kamikases!!! Tudo em prol do bem maior, o de libertar todos os fósforos de todas as caixas.
Não digam que não avisei.
"Eles andem aí..."

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